O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é a segunda doença que mais mata no mundo e a principal causa de mortes no Brasil.
MAS AFINAL O QUE É UM AVC?
Também conhecido como Derrame, o Acidente Vascular Cerebral acontece quando o abastecimento de sangue para o cérebro é interrompido, causando, desta forma, danos a células cerebrais. Estes danos podem ser temporários ou permanentes. O diagnóstico precoce é fundamental evitar que os danos se agravem.
Segundo dados da WSO, uma em cada quatro pessoas adultas sofreram um AVC em algum momento da vida. As mulheres estão mais propensas a sofrer um derrame, devido a variação hormonal que sofrem ao longo da vida (menstruação, gravidez e menopausa).
É importante ficar atento a alguns sintomas que surgem de maneira súbita e que podem indicar que a pessoa está sofrendo um AVC e aí, não hesitem procurar com urgência uma unidade de saúde.
Fique atento aos seguintes sintomas que surgem de súbito, mas não necessariamente juntos:
• Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;
• Perda de força e/ou sensibilidade;
• Perda de visão;
• Alteração da fala;
• Dificuldade de coordenação motora;
• Dor de cabeça intensa.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico é feito por um médico de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente. Para comprovar o diagnóstico o médico pode solicitar alguns exames e, caso seja comprovado o diagnóstico, é importante que o paciente passe a ser acompanhando por um neurologista e por um cardiologista.
Há dois tipos de AVC: o isquêmico, quando há entupimento de um vaso, causando diminuição da circulação sanguínea no cérebro; e o hemorrágico, quando há o rompimento de um vaso, com sangramento em algum ponto do sistema nervoso.
De acordo com o diagnóstico do tipo de AVC e com seu histórico de saúde do paciente, o médico irá indicar o tratamento adequado.
Para confirmar o diagnóstico e decidir o tratamento podem ser solicitados os seguintes exames:
• Tomografia de crânio;
• Ressonância Magnética crânio encefálica;
• Glicemia;
• Eletrólitos séricos;
• Ureia sérica e creatinina;
• Enzimas cardíacas;
• ECG – eletrocardiograma;
• Radiografia digital de tórax.
FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO
Doenças cardíacas, diabetes, hipertensão arterial, obesidade, sedentarismo e tabagismo são alguns dos fatores de risco que podem levar a um AVC.
Portanto, manter uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas regularmente, não fumar e beber muita água ajudam a prevenir não só o AVC, como também outras doenças. Mas além de todos estes cuidados, é fundamental passar regularmente pela avaliação de um médico.