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MENU BLOG 10/04/2023

Minutos que podem salvar vidas

 

O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é a segunda doença que mais mata no mundo e a principal causa de mortes no Brasil.  


MAS AFINAL O QUE É UM AVC?

Também conhecido como Derrame, o Acidente Vascular Cerebral acontece quando o abastecimento de sangue para o cérebro é interrompido, causando, desta forma, danos a células cerebrais. Estes danos podem ser temporários ou permanentes. O diagnóstico precoce é fundamental evitar que os danos se agravem.

Segundo dados da WSO, uma em cada quatro pessoas adultas sofreram um AVC em algum momento da vida. As mulheres estão mais propensas a sofrer um derrame, devido a variação hormonal que sofrem ao longo da vida (menstruação, gravidez e menopausa).

É importante ficar atento a alguns sintomas que surgem de maneira súbita e que podem indicar que a pessoa está sofrendo um AVC e aí, não hesitem procurar com urgência uma unidade de saúde.

Fique atento aos seguintes sintomas que surgem de súbito, mas não necessariamente juntos:
• Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;
• Perda de força e/ou sensibilidade;
• Perda de visão;
• Alteração da fala;
• Dificuldade de coordenação motora;
• Dor de cabeça intensa.


DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

O diagnóstico é feito por um médico de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente. Para comprovar o diagnóstico o médico pode solicitar alguns exames e, caso seja comprovado o diagnóstico, é importante que o paciente passe a ser acompanhando por um neurologista e por um cardiologista.

Há dois tipos de AVC: o isquêmico, quando há entupimento de um vaso, causando diminuição da circulação sanguínea no cérebro; e o hemorrágico, quando há o rompimento de um vaso, com sangramento em algum ponto do sistema nervoso.

De acordo com o diagnóstico do tipo de AVC e com seu histórico de saúde do paciente, o médico irá indicar o tratamento adequado.

Para confirmar o diagnóstico e decidir o tratamento podem ser solicitados os seguintes exames:
• Tomografia de crânio;
• Ressonância Magnética crânio encefálica;
• Glicemia;
• Eletrólitos séricos;
• Ureia sérica e creatinina;
• Enzimas cardíacas;
• ECG – eletrocardiograma;
• Radiografia digital de tórax.


FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO

Doenças cardíacas, diabetes, hipertensão arterial, obesidade, sedentarismo e tabagismo são alguns dos fatores de risco que podem levar a um AVC.

Portanto, manter uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas regularmente, não fumar e beber muita água ajudam a prevenir não só o AVC, como também outras doenças. Mas além de todos estes cuidados, é fundamental passar regularmente pela avaliação de um médico.